A taxação dos super ricos é um tópico que gera bastante discussão, especialmente nas redes sociais, devido à sua natureza de imposto sobre lucros de uma parcela privilegiada da população. No entanto, há muita confusão sobre quem exatamente será afetado por essa taxação e como isso pode impactar a vida do cidadão comum.
Para começar, é importante esclarecer que ser considerado um “super rico” não se resume apenas a ter um alto salário, carro ou casa de alto padrão. A recente legislação aprovada na Câmara dos Deputados visa principalmente a cobrança de Imposto de Renda sobre fundos exclusivos e aplicações em offshores, ou seja, empresas no exterior que abrigam investimentos.
Essa medida afetará principalmente uma parcela muito pequena da população brasileira, estimada em cerca de 2.500 indivíduos que possuem esse tipo de investimento. Para eles, as alíquotas de cobrança serão fixadas em 15% sobre o valor dos rendimentos, podendo chegar a 22,5% sobre o valor total dos bens da empresa offshore.
Embora essa taxação afete apenas uma pequena parcela da população, o governo espera aumentar sua arrecadação com ela. Embora ainda não esteja claro quanto isso representará em termos de aumento de receita, é provável que fique abaixo dos R$ 54 bilhões projetados para 2026, caso todos os detalhes da lei tivessem sido aprovados.
No entanto, mesmo que o impacto financeiro direto sobre a maioria da população seja mínimo, espera-se que esse dinheiro adicional ajude a financiar obras e programas sociais, o que beneficiará especialmente as pessoas em situação de vulnerabilidade econômica.
Portanto, embora a taxação dos super ricos afete um grupo seleto de indivíduos, ela pode ter implicações positivas mais amplas para a sociedade brasileira, ajudando a melhorar a qualidade de vida daqueles que mais precisam.